Sociologia dos Processos Sociais Rurais

Professor: Valter Lúcio de Oliveira

Linha de Pesquisa: Estado, mercados e conflitos

Código da Disciplina: EGH10510

Ano/Semestre: 2022/2

Dia e horário: Quinta-feira, das 16:00 às 19:00

Local: Sala 307/Bloco O, Campus do Gragoatá

Ementa:

Abordar os temas clássicos e contemporâneos da sociologia rural de maneira que sejam mapeadas algumas de suas principais tradições intelectuais. A partir de pesquisas e debates centrais se refletirá acerca das transformações nas relações sociais e na forma de compreender o rural considerando, particularmente, a sua diversidade social e a emergência de novos atores e novas ruralidades. Também serão analisadas as características dos movimentos sociais do campo e as múltiplas formas de resistência, bem como as perspectivas de construção de novos modelos organizativos e produtivos.

A cada aula um conjunto de leituras fundamentais será recomendado e, conforme o interesse da turma e pertinência identificada pelo professor, poderá sofrer alterações antes do início da disciplina e ao longo do seu desenvolvimento. O mesmo é válido para as temáticas sugeridas.

Procedimentos didáticos:

A disciplina será desenvolvida com base na indicação de leituras, aulas expositivo-dialogadas, apresentação e discussão de textos pelos discentes. Também serão indicados alguns filmes (documentário ou ficção) e matérias jornalísticas que, de forma complementar aos textos, oferecerão elementos empíricos a serem analisados.

Avaliação:

Além da leitura obrigatória dos textos e a participação nas discussões em aula, o discente deverá elaborar um ensaio final que reflita e articule os temas abordados na disciplina buscando priorizar, sempre que possível, reflexões que tenham relação com tema da pesquisa que está desenvolvendo no mestrado ou doutorado. Pesos: participação e apresentação dos textos 20%, Ensaio final 80%.

PROGRAMA PRELIMINAR

  • Apresentação da disciplina e do programa, apresentação da turma e identificação das expectativas com possíveis reformulações no programa sugerido.
  • Sociologia rural: críticas e desafios

HERVIEU, B.; PURSEIGLE, F. Pour une sociologie des mondes agricoles dans la globalisation. Etudes Rurales. Paris: Éditions de l’EHESS, n. 183, 2009. Disponível em : http://journals.openedition.org/etudesrurales/8999, Consultado em 01/09/2021.

TAVARES DOS SANTOS, J. V. Crítica da sociologia rural e a construção de uma outra sociologia dos processos agrários. Ciências Sociais Hoje, São Paulo: Editora Vértice, ANPOCS, 1991, pp. 13-51.

Complementar

MARTINS, J. S. Crítica da sociologia rural: o futuro da sociologia rural e sua contribuição para a qualidade de vida rural. In: MARTINS, J. S. A Sociedade vista do abismo. Petrópolis, Vozes, 2002 (p. 219-228);

JOLLIVET, M. A vocação atual da sociologia rural. Estudos Sociedade e Agricultura. Rio de Janeiro, n.11. out. 1998, pp.5-26

SCHNEIDER, S. Da crise da sociologia rural à emergência da sociologia da agricultura. In: Cadernos de Ciência e Tecnologia,  Brasília, Embrapa, Volº 14, nº 02, 1997 (pp.225-238)

  • Diferentes perspectivas sobre a relação rural e urbano

SOROKIN, P.A.; ZIMMERMAN,C.A.; GALPIN, C.J. Diferenças fundamentais entre o mundo rural e o urbano. In: Martins, J.S. (org.). Introdução crítica à Sociologia Rural. São Paulo: Hucitec, 1986 [1930]. p. 198-224.

Veiga, J. E.Nascimento de outra ruralidade“. Estudos. Avançados, 20 (57), 2006, pp. 333–353

CARNEIRO, M. J. O rural como categoria de pensamento. Ruris, vol 2, n. 1, março de 2008, pp. 9-38.

Complementar

CARMO, R. M. Sociologia dos territórios: teorias, estruturas e deambulações. Lisboa: Editora Mundos Sociais, 2014, pp. 21-38.

KAY, C. Estudios rurales en América Latina en el periodo de globalización neoliberal. Revista Mexicana de Sociología 71, núm. 4 (octubre-diciembre, 2009): 607-645.

Wanderley, M. N.;Favareto, A.A singularidade do rural brasileiro: implicações para as tipologias territoriais e a elaboração de políticas públicas. In. Heithel Silva, C. Concepções da ruralidade contemporânea: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, 2013.

  • Marx, Kautsky, Lenin e a questão agrária

MARX, K. Rascunhos da carta à Vera Sassulitich de 1881. Raízes, Campina Grande, vol. 24, n.01 e 02, p.110-123, jan/dez. 2005. Introduzido por MALAGODI, E. Marx e os camponeses Russos. Raízes, Campina Grande, vol. 24, n.01 e 02, p.104-109, jan/dez. 2005.

Lênin, V. O desenvolvimento do capitalismo na Rússia V.1. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1988 [1899]. (5-12; 112-121).

Kautsky, K. A questão agrária. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1986 [1899]. (112-149)

Complementar

BAPTISTA, F. O. Marxismo e agricultura: a questão agrária de Karl Kautsky. Vértice, n. 85, jul/ago, 1998, pp. 13-18.

MARX, K. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. In:MARX, K. Manuscritos econômicos-filosóficos e outros textos escolhidos. Coleção os Pensadores, seleção José Arthur Giannotti. São Paulo: Ed. Abril, 1974.

ABRAMOVAY, R. Os paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Edusp 2012. [Capítulo 1].

MITRANY, D. Marx Contra o Camponês. Rio de Janeiro: Ed. Ipanema, 1957.

  • A contribuição de Alexander Chayanov

CHAYANOV, A. Sobre a teoria dos sistemas econômicos não-capitalistas. SILVA e STOLKE. 1981. A questão agrária. São Paulo: Brasiliense, p. 133/164.

GARCIA JR., A. Terra de trabalho: trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

Complementar

WANDERLEY, M. Nazareth B. Em busca da modernidade social: uma homenagem a Alexander V. Chayanov. WANDERLEY, M. N. B. O mundo rural como um espaço de vida: reflexões sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Ed. Ufrgs, 2009.

CHAYANOV, A. V.  La Organización de la Unidad Economica Campesina. Buenos Aires, Nueva Vision, 1974 (Cap. 1, 2 e 3);

Abramovay, R. O admirável mundo novo de Alexander Chayanov. Estudos Avançados – Revista do Instituto de Estudos Avançados da USP – jan/abr, vol. 12, no32:69-74.

CARVALHO, H. (Org.) Chayanov e o campesinato. São Paulo: Ed. Expressão Popular, 2014.

  • Agricultura familiar e campesinato

BOURDIEU, P. Une class objet. Actes de la Recherche en Sciences Sociales. 17-18, 1977

WOORTMANN, K. “Com parente não se neguceia”. O campesinato como ordem moral. Anuário Antropológico 87, RJ. Tempo Brasileiro, 1990.

CARNEIRO, M. J. Em que consiste o familiar da agricultura familiar? COSTA, L.F.C; FLEXOR, G; SANTOS, R. (orgs.) Mundo Rural Brasileiro. Ensaios interdisciplinares. Rio de Janeiro: Mauad X-EDUR, Seropédica, 2008.

Complementar

ABRAMOVAY, R. Os paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo – Rio de Janeiro – Campinas: Ed. HUCITEC/ANPOCS/UNICAMP, 1992.

PLOEG, J. D. van der. O que é, então, o campesinato? In: Camponeses e Impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: UFRGS, 2008.

SCHNEIDER, S. Agricultura familiar e industrialização. –pluriatividade e descentralização industrial no Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Ed. UFRGS, 1999

SCHNEIDER, S.; NIEDERLE, P. A. Agricultura Familiar e Teoria Social: a diversidade das formas familiares na agricultura. In: FALEIRO, F.G. e FARIAS NETO, A.L. (ed.) SAVANAS: desafios e estratégias para o equilíbrio entre sociedade, agronegócio e recursos naturais. Planaltina/DF, Embrapa, 2008, p. 989-1014.

TAVARES DOS SANTOS, J. V. Os colonos do vinho: estudo sobre a subordinação do trabalho camponês ao capital. São Paulo: Hucitec, 1978.

WANDERLEY,  M.  N.  B.  Raízes  históricas  do  campesinato  brasileiro.  In WANDERLEY, M. N. B. O mundo rural como um espaço de vida: reflexões sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Ed. Ufrgs, 2009.

  • O camponês e suas formas de resistência

SCOTT, J. Formas cotidianas da resistência camponesa. Revista Raízes, vol 21, n. 01, jan./jun de 2002, p. 9-44.

WOLF, E. As guerras camponesas do século XX. São Paulo: Global, 1984. Prefácio e conclusão.

Complementar

BOURDIEU, P. Reprodução proibida: simbólica da dominação econômica. In: Campo econômico: a dimensão simbólica da dominação.  Campinas: Papirus, 2000.

ALMEIDA, Mauro W., Barbosa de. Narrativas agrárias e a morte do campesinato. Ruris, Revista do Centro de Estudos Rurais IFCH-UNICAMP, v. 1, n.2, set. 2007, p. 157-186.

SIGAUD, L.  Os acampamentos da reforma agrária: história de uma surpresa. In: L’ESTOILE, B. de & SIGAUD, L. (orgs.). Ocupações de terra e transformações sociais. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, pp.29-63.

  • Questão agrária e as lutas sociais no campo

Arruti, J. M. A emergência dos “remanescentes”: notas para o diálogo entre indígenas e quilombolas. Mana [online]. 1997, v. 3, n. 2

ROSA, M.  Reforma agrária e land reform: estado, ações coletivas e mundo rural no Brasil e na África do Sul. Apresentado no 33º Encontro Anual da ANPOCS, 26 a 30 de outubro de 2009.

Complementar

HOUTZAGER, P. Estado e sindicato na transformação do mundo rural brasileiro – 1964-1979. In: Os últimos cidadãos: conflito e modernização no Brasil rural (1964-1995). São Paulo. Ed. Globo, 2004. (p. 46-89)

MARTINS, J. S. O cativeiro da terra. São Paulo: Editora Contexto, 2010.

HETHERINGTON, K. Privatizando lo privado en el campo paraguayo: lotes precarios y la materialidad de los derechos. Asunción, Paraguay : Intercontinental Editora, 2011

MOTTA, M. Brecha negra e livro branco: artigo 68, remanescentes de quilombos e grilagens no Brasil. In: Mendonça, Sonia. Estado e historiografia no Brasil. Niterói, EDUFF, 2006.

NOVAES, R. R. De corpo e alma: catolicismo, classes sociais e conflito no campo. Rio de Janeiro: Graphia, 1997.

MEDEIROS, L.  História dos movimentos sociais no campo. Rio de Janeiro: FASE, 1986.

MEDEIROS, L. e LEITE, S. (orgs.)  A formação dos assentamentos rurais no Brasil: processos sociais e políticas públicas. Porto Alegre / Rio de janeiro: Editora da Universidade / CPDA-UFRRJ, 1999.

  • Os usos e efeitos do Direito nas relações sociais no campo

THOMPSON, E. P. Costume, lei e direito comum. In: THOMPSON, E. P. Costumes em comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, pp. 86-149.

Complementar

BOURDIEU, P. A força do direito. Elementos para uma sociologia do campo jurídico In.: O poder simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil; Lisboa, Difel, 1989.

HOUTZAGER, Peter. (2006). El movimento de los sin tierra (MST) y el campo jurídico en Brasil. In El otro derecho, 35, dez. 2006.

SIGAUD, Lygia. Armadilhas da honra e do perdão: usos sociais do direito na mata pernambucana. Mana vol.10 no.1, Abr. 2004.

THOMPSON, E. P. Senhores e caçadores. São Paulo. Cia. das Letras, 1987

  • Agronegócio, modernização da agricultura e mercantilização da natureza

HEREDIA, B.; PALMEIRA, M.; Leite, s. Sociedade e economia do “agronegócio” no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 25, n.74, out. 2010.

OLIVEIRA, V. L.; BÜHLER, E. A. Técnica e natureza no desenvolvimento do “agronegócio”. Caderno CRH, [online]. 2016, v. 29, n. 77.

SVAMPA, M. Consenso de los Commodities y lenguajes de valoración en América Latina. Nueva Sociedad, No 244, marzo-abril de 2013.

Complementar

Cabral, L.; Pandey, P.;  Xu, X.. Epic narratives of the Green Revolution in Brazil, China, and India. Agriculture and Human Values. Julho, 2021.

MARTINE, G. A Trajetória da Modernização Agrícola: a quem beneficia? Lua Nova , nº  23, 1991. p. 7-38.

GRAZIANO DA SILVA, J. Do complexo rural aos complexos agroindustriais In: A Nova Dinâmica da Agricultura Brasileira. São Paulo, Unicamp, 1996. p. 1-40.

BÜHLER, E.; GUIBERT, M.; OLIVEIRA, V. L. Agriculturas empresariais e espaços rurais na globalização. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016.

NIEDERLE, P.; WESZ JR., V. J. Modernização e consolidação da ordem industrial. In. As novas ordens alimentares. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2018. Pp.25-72

  • Desenvolvimento rural e o processo de mediação social

RIST, G. La cultura y el capital social: cómplices o víctimas del desarrollo? In: KLIKSBERG, B.; TOMASSINI, L. (comp.)  Capital social y cultura: claves estratégicas para el desarrollo. Buenos Aires: BID, Fundación Felipe Herrera, Universidad de Maryland, Fundo de Cultura Económica, 2000. p.129-150.

OLIVEIRA, V. L. A construção do sujeito ecologista e os processos de mediação e resistência. In.: COWAN ROS, C.; NUSSBAUMER, B. Mediadores sociales en la producción de prácticas y sentidos de la política pública. Buenos Aires: Fudacción CICCUS, 2011, pp.17-68.

RADOMSKY, G.; Pós-desenvolvimento e estudos rurais: notas sobre o debate e agenda de pesquisa. In. CONTERATO, M.; RADOMSKY, G.; SCHNEIDER, S. Pesquisa em desenvolvimento rural: aportes teóricos e proposições metodológicas – volume 1. Porto Alegre: Editora da ufrgs, 2014, pp. 167-182.

Complementar

COWAN ROS, C.; NUSSBAUMER, B. Trajectoria conceptual de la mediación social: expedicionários, patrones, políticos e profesionales técnicos en la interconección y produztion de mundos de significados. In.: COWAN ROS, C.; NUSSBAUMER, B. Mediadores sociales en la producción de prácticas y sentidos de la política pública. Buenos Aires: Fudacción CICCUS, 2011, pp.17-68.

NEVES, D. P. O desenvolvimento de uma outra agricultura: o papel dos mediadores sociais. In: FERREIRA, A. D. D.; BRANDENBURG, A. (org.) Para pensar outra agricultura. Curitiba: Editora da UFPR, 1998. p. 147-168.

NEVES, D. P. (org.) Desenvolvimento social e mediadores políticos. Porto Alegre: Editora da Ufrgs: PGDR, 2008

  • Temas contemporâneos: novos atores, novas questões

Mello, M. A. et al Sucessão hereditária e reprodução social da agricultura familiar. Agricultura São Paulo, São Paulo, 50 (1): 11-24, 2003.

NIEDERLE, P.; WESZ JR., V. J. Ordens Alimentares. In. As novas ordens alimentares. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2018. Pp.25-72

Complementar

CASSOL, A. P. ; SCHNEIDER, S. . Produção e Consumo de Alimentos: Novas Redes e Atores. Lua Nova, v. 5, p. 143-177, 2015.

MORMONT, Marc. As ruralidades nas políticas globais. Desenvolvimento e Meio Ambiente. v. 34, p. 49-59, ago. 2015.

LEITE, Sergio Pereira. Ruralidades, enfoque territorial e políticas públicas diferenciadas para o desenvolvimento rural brasileiro: uma agenda perdida? Estudos Sociedade e Agricultura, v. 28, n. 1, p. 227-254, fev. 2020

  • Temas contemporâneos: o rural para pensar o ambiental

GUIVANT, J.S. Encontros e desencontros da sociologia rural com a sustentabilidade agrícola: uma revisão bibliográfica. BIB, RJ, nº 38, 1994, p. 51-78;

ALMEIDA, J. A agroecologia entre o movimento social e a domesticação pelo mercado. Ensaios FEE, Porto Alegre, v.24, n.02, p.479-498, 2003.

Complementar

LUGINBUHL, Y. Le rural pour repenser la nature ?. In. : MATHIEU, N. ; JOLLIVET, M. (org.) Du rural a l’environnement : la question de la nature aujourd’hui. Paris : L’Harmattan / A.R.F. Éditions, 1989, pp.100-110.

BILLAUD, J. P.; SOUDIÈRE, M. La nature pour repenser le rural ? In. : MATHIEU, N. ; JOLLIVET, M. (org.) Du rural a l’environnement : la question de la nature aujourd’hui. Paris : L’Harmattan / A.R.F. Éditions, 1989, pp.180-194.

CATTON JR. W.; DUNLAP, R. Sociologia ambiental: um novo paradigma. Revista Sociedade e Estado – Volume 36, Número 2, Maio/Agosto 2021

  • Temas contemporâneos: território e grandes empreendimentos

Sigaud, Lygia. “Efeitos sociais de grandes projetos hidrelétricos: as barragens de Sobradinho e Machadinho”. Impactos de Grandes Projetos Hidrelétricos e Nucleares. Aspectos Econômicos, Tecnológicos, Sociais e Ambientais. UFRJ/COPPE, 1988.

HARMS, E. Luxury and Rubble : civility and dispossession in the New Saigon. Oakland, California: University of California Press, 2016.

Complementar

Bronz, Déborah. Nos bastidores do licenciamento ambiental. Uma etnografia das práticas empresariais em grandes empreendimentos. RJ : Contra Capa, 2016. (capítulos 5 e 6, pp. 215-277).

Zhouri, Andréa e Oliveira, Raquel. « Desenvolvimento, conflitos sociais e violência no Brasil rural : o caso das usinas hidrelétricas ». Ambiente & Sociedade, v. X, n. 2, 2007

Bezerra, M. O. Grandes empreendimentos, pertencimento local e gestão de acesso ao trabalho. Revista Pós Ciências Sociais , v.12, p.211 – 228, 2015.

Sanchez, F. et al. O Leste Fluminense e o Comperj: atores, consensos e conflitos num território em transformação. XIII Encontro da ANPUR. Florianópolis, maio 2009.

  • Apresentação sucinta e discussão dos trabalhos finais, avaliação e encerramento da disciplina
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